A história da maquete eletrônica 3D no Brasil acompanha o crescimento da construção civil, da arquitetura contemporânea e de seus desdobramentos econômicos, com forte aplicação de recursos e atenção de investidores estrangeiros no país. Notada a necessidade de novos projetos no Brasil e acostumados com tecnologia de ponta, investidores estrangeiros, tanto da Europa, quanto dos Estados Unidos, foram os primeiros a apresentar projetos de maquete eletrônica 3D no país.
A Maquete Eletrônica 3D também é chamada no mercado de maquete virtual ou maquete digital. É um tipo de apresentação diferente da tradicional maquete feita em madeira, papel e plástico, mas que, como ocorre com a maquete tradicional, também pretende mostrar as dimensões, volumes, texturas, cores e toda a beleza de um projeto.
Essas apresentações ficaram mais comuns nos anos 90, principalmente para projetos de grande escala, como investimentos milionários em equipamentos públicos ou privados de larga escala.
Há de se registrar que ambientes acadêmicos também foram os primeiros do Brasil a terem contato com a tecnologia da maquete eletrônica 3D, principalmente através de intercâmbio de informação entre doutores da área de arquitetura e engenharia dos mais variados segmentos.
Existem alguns materiais acadêmicos de qualidade que registram a história das maquetes eletrônicas, como exemplo podemos citar o conteúdo do livro “Projetando com maquetes: um guia para a construção e o uso de maquetes como ferramenta de projetos”, de Criss B. Mills, publicado pela Editora Bookman, em 2007, em Porto Alegre.
Uma maquete eletrônica 3D, hoje desenvolvida sem problemas no Brasil, pode ser feita por meio de fotos, projeto arquitetônico, croqui feito a mão entre outras fontes. Uma maquete eletrônica 3D pode ser repleta de detalhes e ultra-realista ou até mesmo muito simples e apenas volumétrica. Pode ser sem excessos e mais barata ou dependendo do nível de complexidade ter um custo bem elevado, porém o resultado compensa.
Com a tecnologia atual é possível até mesmo caminhar dentro de um ambiente e notar cada detalhe, realmente se sentindo lá dentro.
Este tipo de maquete eletrônica 3D de que falamos é feita através de um software de modelagem 3D, que hoje existem inúmeros, como Blender, 3Ds Max, Sketchup, Revit entre outros.
Atualmente, é muito comum observar empreendimentos imobiliários até de porte pequeno e médio utilizando maquetes eletrônicas 3D, pois a tecnologia gráfica ficou muito mais acessível e barata de ser trabalhada.
Alguns programas viabilizam a construção de maquetes eletrônicas com maior rapidez e praticidade, utilizando-se de plug-ins ou Add-ons que já trazem inúmeros elementos prontos, como portas, janelas, telhados etc.
Em tempos recentes (2020) a maquete eletrônica já é amplamente usada no Brasil e movimenta um mercado milionário.
Usa maquetes eletrônicas em seus projetos? Conte pra gente!
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